domingo, 2 de outubro de 2011

Introdução às Doenças Mentais


Boa noite, leitores! Hoje vou dar início à discussão sobre doenças mentais :)




Quando a gente fala sobre doenças mentais a primeira coisa que nos passa pela cabeça é a imagem de outras pessoas completamente fora de si, loucas, debilitadas mentalmente, não é verdade? No entanto, as Doenças Mentais abrangem uma quantidade enorme de estados, às vezes assintomáticos do ponto de vista fisiológico, e isso torna muito difícil definir do que realmente se tratam as famosas doenças mentais. Como não há um conceito universal, há a ideia geral de que os transtornos mentais são as condições que se caracterizam por grandes alterações do modo de pensar, do humor ou da fisiologia das pessoas.


Há vários fatores relacionados às patologias mentais, um deles é o fator bioquímico dos neurotransmissores. Essas doenças estão intimamente relacionadas, por exemplo, com a comunicação dos neurônios no interior de certos circuitos neurais. Pode haver erros na produção, no recebimento ou na destruição dos neurotransmissores e os sintomas decorrentes de tais distúrbios variam de acordo com o neurotransmissor em questão, uma vez que cada um está relacionado a um mecanismo de uma região mais específica do sistema nervoso.

Um dos transtornos mentais mais famosos é a DEPRESSÃO. A doença é muitas vezes encarada como se fosse um simples estado de desânimo, tristeza, baixo astral, no entanto é uma patologia séria resultante de alterações neuroquímicas que atinge muitas pessoas em diversas faixas etárias, é estimado que nos países ocidentais, cerca de 6% da população sofra de depressão e no mundo, mais de 120 milhões de pessoas são depressivas.

A doença altera a maneira como a pessoa vê o mundo e sente a realidade, entende as coisas, manifesta emoções, sente a disposição e o prazer com a vida; sua causa é a pequena quantidade de neurotransmissores liberada durante a sinapse especificamente a Serotonina, a Dopamina e a Noradrenalina.

Há estudos que comprovam que além de haver a diminuição dos neurotransmissores citados, há também o aumento do número de neuroreceptores, o que agrava a situação pois os neuroreceptores teriam a função de receber as mensagens químicas e traduzi-las nas correspondentes respostas neuronais pós-sinápticas e sendo eles aumentados ao mesmo tempo em que os neurotransmissores são reduzidos, a sinapse torna-se mais deficiente.



















O tratamento é baseado na utilização de antidepressivos que atuam principalmente tornando maior a disponibilidade de neurotransmissores no espaço sináptico. Os níveis de neurotransmissores crescem rapidamente, cerca de 3 horas depois de tomados os antidepressivos, todavia a melhora da depressão só começa a ser percebida de 2 a 3 semanas depois.





Bibliografia:

http://www.criasaude.com.br/N2758/doencas/depressao/estatisticas-depressao.html

http://www.santalucia.com.br/neurologia/depressao/default-p.htm

http://www.geledes.org.br/images/stories/novo/doencas_mentais.jpg

http://www.psiqweb.med.br/site/?area=NO/LerNoticia&idNoticia=230

http://www.psiqweb.med.br/site/?area=NO/LerNoticia&idNoticia=57

http://www.eps.ufsc.br/disserta97/bridi/cap2.htm

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjAnfepiE_Dndnl_WkcQpqnqQfDWkYs4ZQXYu0TQPYgHgSsG0Tby_uUtpI-d4JS8YoqtU7U578Wi0rClPop_1lTbt9o3tbV1xlMCEaELEdguHZg93CjG2qW_RcPg7i1Fx0BY-rcSiU0IWQ/s400/depress%25C3%25A3o+4.jpg

Nenhum comentário:

Postar um comentário